Um modelo de gestão inovador na área social começa a ser implementado no Rio Grande do Sul. Com 197 projetos no Estado foi anunciado na tarde da última segunda-feira, 19, as ações que integram Rede Parceria Social, iniciativa coordenada pela Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social e realizada juntamente com as empresas Azaléia, Banrisul, Braskem, Caixa RS, CEEE, Copesul, Corsan, Gerdau, /RGE, Sulgás e Vonpar.
A Rede também conta com a participação de entidades âncora, que, por sua expertise na área em que atuam, irão acompanhar os projetos no período de dez a 12 meses - são elas Fundação Vonpar, Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, Associação Amigos do Meio Ambiente, Instituto Nestor de Paula, SESI/RS, Federação das Apaes do RS, União Sul Brasileira de Educação e Ensino, Fundação O Pão dos Pobres de Santo Antônio, Centro de Educação Profissional Calábria, Amencar e Famurs.
"É um marco na área social. Além de descentralizar recursos, a Rede Parceria Social está qualificando seu capital humano, por meio de cursos de gestão pela ONG Parceiros Voluntários, além de avaliarmos o desempenho e o impacto dos projetos", disse o secretário da Justiça e do Desenvolvimento Social, Fernando Schüler. A Fundação de Economia e Estatística fará a avaliação do impacto econômico dos projetos, e a Unesco e a Unisinos serão responsáveis pela avaliação do impacto social, medindo o número de beneficiários com as ações - uma inovação na área social. O secretário destacou a importância da qualidade dos projetos, que devem beneficiar especialmente aos que mais precisam.
A presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Edilar Cruz, disse que a Rede é uma fórmula para que se obtenham resultados qualificados. "É preciso saber o que é necessário para uma ação ser bem desenvolvida. A Rede permitirá que os recursos sejam melhores utilizados", disse. Especialista em Desenvolvimento Sustentável e consultor de organizações, Augusto de Franco salientou que a Rede Parceria Social vai melhorar e fortificar o ambiente social mostrando que é possível fazer políticas sociais como política de desenvolvimento social. "É uma oportunidade de mostrar que possível fazer experiências inovadoras na área de desenvolvimento", completou.
As iniciativas estão distribuídas em carteiras de projetos em áreas como infância e adolescência, cultura, preservação ambiental, inclusão de jovens no mercado de trabalho, além de ações voltadas à população de rua adulta e galpões de reciclagem de materiais.
A lista completa das entidades beneficiadas estará disponível no site http://www.sjds.rs.gov.br a partir desta terça-feira.
Fonte: Pauta Social
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
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