A Fundação Semear realiza dia 04 de julho, o curso Básico de Elaboração de Projetos Sociais. O objetivo do curso é oportunizar a organizações sociais e a profissionais de empresas, noções básicas para a elaboração de projetos sociais e os processos que envolvem a sua elaboração. A metodologia utilizada favorece aos participantes a visualização das diversas fases de um projeto, desde a concepção da idéia até a avaliação final. Apresentação, análise e debate de cada tópico necessário à elaboração de projetos.
O curso será ministrado por Helena Thomé, Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Relações Públicas, pelo Centro Universitário Feevale. Helena atuou em atividades relacionadas ao terceiro setor e assistência comunitária por mais de 15 anos. Participou durante 3 anos da implantação e execução de projetos sociais no setor público. Desenvolveu durante 6 anos atividades no Serviço Social do Comércio - SESC/RS, na elaboração, coordenação, execução e supervisão de projetos culturais de esporte/lazer, educação em saúde e de ação comunitária. Helena é a atual coordenadora executiva da Fundação Semear.
O evento ocorrerá na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo ACI NH/CB/EV, localizada na rua Joaquim Pedro Soares, 540 - Centro - Novo Hamburgo/RS, e terá duração de 8 horas.
O investimento é de R$ 60,00 para as organizações do terceiro setor, mantenedores da Fundação Semear, estudantes e empresas associadas a ACI NH/CB/EV e R$ 100,00 para os demais participantes. A instituição que fizer duas ou mais inscrições recebe 15% de desconto.
As inscrições podem ser feitas até o dia 02 de julho pelo telefone (51) 2108 2108 (ramais 2162 ou 2193), pelor e-mail morgana@fundacaosemear.org.br pelo site www.fundacaosemear.org.br.
terça-feira, 17 de junho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Minas aproveita o embalo do lixo reciclado
Minas aproveita o embalo do lixo reciclado
Associações de catadores de papel serão beneficiadas com a construção de 18 unidades de processamento no estado. Objetivo é ampliar a coleta seletiva e proteger o meio ambiente
Marcelo Sant'Anna/EM
Em um ano, 220 pessoas se formaram nos cursos de capacitação oferecidos pelo Centro Mineiro de Referência em Resíduos Sólidos, no Bairro Esplanada
Catadores de materiais recicláveis e órgãos públicos trabalham juntos para melhorar o sistema de coleta seletiva em Minas Gerais. Este ano, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, irá investir R$ 5,8 milhões na construção de 18 galpões de trabalho para os catadores de recicláveis do estado. A distribuição dos recursos e o cumprimento do Decreto Federal 5.940/06, que institui a coleta seletiva nas repartições públicas federais, foram discutidos na Oficina de avaliação e planejamento da coleta seletiva, que começou terça-feira e termina nesta quarta, no Teatro da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
Promovido pelo Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores, que é gerenciado pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e das Cidades, o evento, no primeiro dia, serviu para a avaliação dos recursos repassados pelo governo federal a coleta seletiva. “Grande parte desses trabalhadores precisa de uma boa estrutura e de se profissionalizar no ramo. Com este investimento haverá mais oportunidades para os municípios mineiros e melhores condições de trabalho”, enfatiza o consultor técnico do comitê, Fábio Cidrin, que ministrou a oficina.
Destinados às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, os 18 galpões terão três tamanhos, com área de 1,2 mil a 300 mil metros quadrados. Nos espaços o número de catadores beneficiados vai variar de 40 a 160. Cada um conterá prensas, elevadores hidráulicos e carros de transporte. “São equipamentos necessários para agregar maior valor econômico ao material reciclável e gerar mais postos de trabalho”, avalia Cidrin. Segundo o Ministério das Cidades, as obras estão previstas para o segundo semestre deste ano.
Satisfeita com o que ouviu, no primeiro dia de oficina, a catadora da Comunidade Associada para Reciclagem de Materiais da Região da Pampulha (Comarp), Rosilene Aparecida Barbosa Brant, afirma que com o recurso do PAC mais colegas terão oportunidade de melhorar de vida. “O dinheiro irá ajudar as cooperativas e associações, o que atrairá mais mão-de-obra. É uma boa oportunidade para os catadores de outros municípios”, diz.
Segundo a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), duas obras estão em andamento, em Belo Horizonte, desde o ano passado. Na primeira, no Bairro Ouro Preto, serão investidos R$ 1,7 milhão, por meio do Programa Saneamento para Todos, que também integra o PAC. A segunda é a ampliação do galpão do Bairro Jatobá 4, no Barreiro, estimada em R$ 645,6 mil, prevista no Orçamento Geral da União. A previsão é que as duas obras estejam prontas até o final do ano.
Cidadania
O Decreto Federal 5.940/06, que institui a coleta seletiva nas repartições públicas federais, foi discutido na oficina. No primeiro dia do evento, os catadores e servidores públicos esclareceram dúvidas. “Em razão do decreto, a coleta seletiva solidária a partir deste ano é obrigatória para os órgãos públicos federais”, alerta a procuradora da república Miriam Moreira Lima, que participou da oficina. Segundo ela, no ano que foi publicado o decreto, o Ministério Público deu prazo aos órgãos. ”Eles terão mais um tempo para se adaptar. Depois disso, haverá fiscalização”, avisa.
Para a catadora Rosilene Aparecida Barbosa, a obrigação do decreto foi novidade. “Não sabíamos que era dever dos órgãos públicos fazer e doar a coleta seletiva para as associações e cooperativas”, revela. Em vez de as repartições jogarem papéis, vidros e plásticos em aterros sanitários ou até lixões, o decreto prevê um destino certo para o material. “Com isso, os órgãos estarão contribuindo com dois fatores muito importantes: inclusão social e responsabilidade ambiental”, enfatiza a procuradora.
Fonte: Luciane Evans - Estado de Minas
Associações de catadores de papel serão beneficiadas com a construção de 18 unidades de processamento no estado. Objetivo é ampliar a coleta seletiva e proteger o meio ambiente

Em um ano, 220 pessoas se formaram nos cursos de capacitação oferecidos pelo Centro Mineiro de Referência em Resíduos Sólidos, no Bairro Esplanada
Catadores de materiais recicláveis e órgãos públicos trabalham juntos para melhorar o sistema de coleta seletiva em Minas Gerais. Este ano, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, irá investir R$ 5,8 milhões na construção de 18 galpões de trabalho para os catadores de recicláveis do estado. A distribuição dos recursos e o cumprimento do Decreto Federal 5.940/06, que institui a coleta seletiva nas repartições públicas federais, foram discutidos na Oficina de avaliação e planejamento da coleta seletiva, que começou terça-feira e termina nesta quarta, no Teatro da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
Promovido pelo Comitê Interministerial de Inclusão Social dos Catadores, que é gerenciado pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e das Cidades, o evento, no primeiro dia, serviu para a avaliação dos recursos repassados pelo governo federal a coleta seletiva. “Grande parte desses trabalhadores precisa de uma boa estrutura e de se profissionalizar no ramo. Com este investimento haverá mais oportunidades para os municípios mineiros e melhores condições de trabalho”, enfatiza o consultor técnico do comitê, Fábio Cidrin, que ministrou a oficina.
Destinados às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, os 18 galpões terão três tamanhos, com área de 1,2 mil a 300 mil metros quadrados. Nos espaços o número de catadores beneficiados vai variar de 40 a 160. Cada um conterá prensas, elevadores hidráulicos e carros de transporte. “São equipamentos necessários para agregar maior valor econômico ao material reciclável e gerar mais postos de trabalho”, avalia Cidrin. Segundo o Ministério das Cidades, as obras estão previstas para o segundo semestre deste ano.
Satisfeita com o que ouviu, no primeiro dia de oficina, a catadora da Comunidade Associada para Reciclagem de Materiais da Região da Pampulha (Comarp), Rosilene Aparecida Barbosa Brant, afirma que com o recurso do PAC mais colegas terão oportunidade de melhorar de vida. “O dinheiro irá ajudar as cooperativas e associações, o que atrairá mais mão-de-obra. É uma boa oportunidade para os catadores de outros municípios”, diz.
Segundo a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), duas obras estão em andamento, em Belo Horizonte, desde o ano passado. Na primeira, no Bairro Ouro Preto, serão investidos R$ 1,7 milhão, por meio do Programa Saneamento para Todos, que também integra o PAC. A segunda é a ampliação do galpão do Bairro Jatobá 4, no Barreiro, estimada em R$ 645,6 mil, prevista no Orçamento Geral da União. A previsão é que as duas obras estejam prontas até o final do ano.
Cidadania
O Decreto Federal 5.940/06, que institui a coleta seletiva nas repartições públicas federais, foi discutido na oficina. No primeiro dia do evento, os catadores e servidores públicos esclareceram dúvidas. “Em razão do decreto, a coleta seletiva solidária a partir deste ano é obrigatória para os órgãos públicos federais”, alerta a procuradora da república Miriam Moreira Lima, que participou da oficina. Segundo ela, no ano que foi publicado o decreto, o Ministério Público deu prazo aos órgãos. ”Eles terão mais um tempo para se adaptar. Depois disso, haverá fiscalização”, avisa.
Para a catadora Rosilene Aparecida Barbosa, a obrigação do decreto foi novidade. “Não sabíamos que era dever dos órgãos públicos fazer e doar a coleta seletiva para as associações e cooperativas”, revela. Em vez de as repartições jogarem papéis, vidros e plásticos em aterros sanitários ou até lixões, o decreto prevê um destino certo para o material. “Com isso, os órgãos estarão contribuindo com dois fatores muito importantes: inclusão social e responsabilidade ambiental”, enfatiza a procuradora.
Fonte: Luciane Evans - Estado de Minas
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Livro "O Quinto Poder"
Maria Elena Johannpeter e Lilian Dreyer lançam o livro "O Quinto Poder"
Organizado pela presidente executiva da ONG Parceiros Voluntários, Maria Elena Pereira Johannpeter, e pela jornalista e escritora Lilian Dreyer, a obra "O Quinto Poder - Consciência Social de uma Nação" reúne em 324 páginas análises e questionamentos de 12 dos maiores especialistas nacionais e internacionais sobre o Terceiro Setor, a atuação da sociedade civil organizada e o voluntariado. O livro, editado pela L&PM, terá uma parcela distribuída gratuitamente e outra vendida nas principais livrarias do País. Maria Elena Pereira Johannpeter, presidente executiva da ONG Parceiros Voluntários, e a jornalista e escritora gaúcha Lilian Dreyer coordenaram a produção de um livro que reúne em 324 páginas a visão de especialistas, empresários e jornalistas sobre o Terceiro Setor. "O Quinto Poder - A Consciência Social de uma Nação", editado pela L&PM, apresenta relatos sobre trabalho voluntário e reúne entrevistas e artigos especialmente produzidos para a obra, com nomes como o professor norte-americano Lester Salomon, um dos pioneiros do Terceiro Setor no planeta, a queniana Wangari Maathai, ativista distinguida com o prêmio Nobel da Paz, a filósofa e doutora em educação Terezinha Rios, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, o jornalista André Trigueiro, a psicoterapeuta Flora Bojunga Mattos, o monge budista Lama Padma Samtem e o educador, psicanalista e escritor Rubem Alves. O livro, que tem apoio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, terá uma parcela distribuída gratuitamente e outra vendida nas principais livrarias do País. O lançamento está marcado para o dia 28 de maio, às 19h, no Átrio do Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028 - Centro), em Porto Alegre. A obra não tem o o bjetivo de ser conclusiva, mas abre para questionamentos e faz olhar para o Terceiro Setor d emaneira diferente, já que essa mobilização tem alcançado um impacto enorme na economia e no comportamento ético e social das pessoas", diz Maria Elena Johannpeter. Para Lilian Dreyer "a sociedade civil não quer assistir passiva ou atuar como agente compensatório nas grandes questões nacionais. Ela se organiza e deseja ser artífice das mudanças de toda ordem que o Brasil está necessitando. Ao propor o livro O Quinto Poder e dar suporte à sua realização, a ong Parceiros Voluntários tem o grande mérito de puxar o foco para um movimento que está demandando um nível de atenção e debate muito mais intenso, adequado à sua
Organizado pela presidente executiva da ONG Parceiros Voluntários, Maria Elena Pereira Johannpeter, e pela jornalista e escritora Lilian Dreyer, a obra "O Quinto Poder - Consciência Social de uma Nação" reúne em 324 páginas análises e questionamentos de 12 dos maiores especialistas nacionais e internacionais sobre o Terceiro Setor, a atuação da sociedade civil organizada e o voluntariado. O livro, editado pela L&PM, terá uma parcela distribuída gratuitamente e outra vendida nas principais livrarias do País. Maria Elena Pereira Johannpeter, presidente executiva da ONG Parceiros Voluntários, e a jornalista e escritora gaúcha Lilian Dreyer coordenaram a produção de um livro que reúne em 324 páginas a visão de especialistas, empresários e jornalistas sobre o Terceiro Setor. "O Quinto Poder - A Consciência Social de uma Nação", editado pela L&PM, apresenta relatos sobre trabalho voluntário e reúne entrevistas e artigos especialmente produzidos para a obra, com nomes como o professor norte-americano Lester Salomon, um dos pioneiros do Terceiro Setor no planeta, a queniana Wangari Maathai, ativista distinguida com o prêmio Nobel da Paz, a filósofa e doutora em educação Terezinha Rios, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, o jornalista André Trigueiro, a psicoterapeuta Flora Bojunga Mattos, o monge budista Lama Padma Samtem e o educador, psicanalista e escritor Rubem Alves. O livro, que tem apoio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, terá uma parcela distribuída gratuitamente e outra vendida nas principais livrarias do País. O lançamento está marcado para o dia 28 de maio, às 19h, no Átrio do Santander Cultural (Rua Sete de Setembro, 1028 - Centro), em Porto Alegre. A obra não tem o o bjetivo de ser conclusiva, mas abre para questionamentos e faz olhar para o Terceiro Setor d emaneira diferente, já que essa mobilização tem alcançado um impacto enorme na economia e no comportamento ético e social das pessoas", diz Maria Elena Johannpeter. Para Lilian Dreyer "a sociedade civil não quer assistir passiva ou atuar como agente compensatório nas grandes questões nacionais. Ela se organiza e deseja ser artífice das mudanças de toda ordem que o Brasil está necessitando. Ao propor o livro O Quinto Poder e dar suporte à sua realização, a ong Parceiros Voluntários tem o grande mérito de puxar o foco para um movimento que está demandando um nível de atenção e debate muito mais intenso, adequado à sua
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Ex-prefeito de Curitiba "detona" tese de Paulo Santana para carroças
Matéria do Movimento Carroças Tem Solução.
O ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi, atual Secretário do Meio-Ambiente do Distrito Federal, falando ontem no Fórum Visão de Futuro para Porto Alegre, “detonou” a tese que o Paulo Santana defende em sua coluna “Carroças na França” (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1862470.xml&template=3916.dwt&edition=9866§ion=72).
Primeiro Taniguchi, que é reconhecido mundialmente pelas gestões que realizou na Prefeitura de Curitiba dando continuidade e melhorando as iniciativas de Lerner, disse aos participantes do Fórum que carroceiro ou catador não é profissão, temos que ter a coragem de capacitar e profissionalizar realmente estas pessoas que estão à margem da sociedade moderna. Curitiba assim o fez e resolveu o problema, ainda alertou que falsos empresários exploram estas pessoas humildes.
Quanto às carroças na França, Paulo Santana refere-se à reportagem publicada ontem na Zero Hora, porém leia ao final desta mensagem a matéria original que foi publicada pela BBC.
Abaixo o foto do cavalo e carroça que serão utilizadas na França.

A cidade Trouville-sur-Mer, cidade na Normandia tem 5 000 habitantes e o Cavalo é da raça Clydesdale, com peso que varia de 700 a 1000 kg., raça nobre que serve para executar serviços pesados, como também para realizar apresentações, ou simplesmente, para montar. Devido a solidez de seus cascos, ele é utilizado até hoje em tração pesada urbana. É usado nas áreas planas, praças e parques, não em morros e vales como os de Porto Alegre. Certamente bem tratado, não perdem as ferraduras no caminho, como apresenta o video da trajetória do Santana conduzindo uma carroça que o cavalo mal-ferrado perde as ferraduras e é improvisado ferreamento a pregos.
Estes cavalos de raças não podem ser comparados com os cavalos que circulam nas nossas carroças, são alimentados, assistidos e não são alugados para jornada dupla de trabalho, são conduzidos por adultos, fiscalizados pelas ativistas da defesa e bem-estar animal da Europa e órgãos públicos para evitar os maus-tratos. Aqui se observa potrinhos puxando carroças, éguas prenhes e cavalos tombando no asfalto famintos e exaustos.
Discorda-se também que não poderíamos utilizar triciclos na cidade, como apresenta a matéria da Zero Hora de ontem: “Uma experiência que tirou carroças da rua” (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1861448.xml&template=3898.dwt&edition=9863§ion=67).
Além disto, é muito claro como diz a matéria da Zero Hora sobre: “O duelo carroças x carros” (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1860361.xml&template=3898.dwt&edition=9852§ion=67).
Matéria da BBC sobre: “França adota carroças contra aquecimento global”
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071207_cavalosfranca_df.shtml
Daniela Fernandes
De Paris
Na Normandia, as carroças são usadas na coleta de garrafas
Preocupadas com questões ambientais relacionadas às mudanças climáticas, as prefeituras de cerca de 70 cidades francesas estão substituindo veículos motorizados por carroças puxadas por cavalos para realizar serviços públicos como coleta de lixo, transporte de pessoas e manutenção de jardins.
Para os governos municipais, a utilização de carroças puxadas por cavalos é uma forma de contribuir para lutar contra o aquecimento global e o aumento das taxas de emissão de CO2, considerado o principal gás causador do efeito estufa.
As autoridades apontam que, ao usar as carroças de tração animal, não há consumo de nenhum tipo de energia fóssil ou elétrica. Além disso, o animal não polui o meio-ambiente.
Para tarefas realizadas em curtas distâncias, como recolher sacos plásticos de lixo nas ruas, os funcionários públicos deixam normalmente os motores dos veículos ligados durante a coleta, o que provoca um aumento na emissão de gases poluentes.
Economia
Segundo as autoridades locais, a iniciativa também está sendo adotada por razões econômicas.
Para Olivier Linot, secretário-geral da prefeitura de Trouville-sur-Mer, cidade na Normandia, que utiliza as carroças para recolher garrafas recicláveis em restaurantes, o preço dos cavalos é mais acessível e o tempo de trabalho do animal é superior ao dos carros.
Linot explica que o usado na coleta custou 2,5 mil (R$ 6,5 mil reais), enquanto o carro usado no mesmo serviço custa 20 mil euros (R$ 52 mil).
"Os gastos mensais podem se equilibrar, mas o veículo precisa ser trocado após cinco ou seis anos. Já o cavalo pode trabalhar 15 anos", disse Linot à BBC Brasil.
Para ele, as eleições municipais do próximo ano podem acelerar a prática, já que muitos candidatos devem se inspirar na idéia para apresentar programas ambientais em suas campanhas.
Expansão
Mas não é apenas em cidades pequenas que o uso dos cavalos vem ganhando adeptos. Em ambientes urbanos, como em Lyon, por exemplo, as carroças de tração animal são utilizadas para coletar sacos de lixo parques.
Em Paris, a utilização das carroças também foi adotada. Na capital, as carroças são usadas no Jardim de Vincennes para regar plantas e também esvaziar os lixos do parque.
As polícias municipais de cerca de 25 cidades do país, como Bordeaux, Montpellier e Versalhes, também passaram a utilizar cavalos para realizar funções nas quais eram usados veículos motorizados.
Segundo o Haras Nacional, instituição ligada ao governo francês, mil cavalos já são usados por polícias municipais do país.
Saint-Pierre-sur-Dive, na Normandia, foi a primeira cidade a utilizar o sistema, em 1993, na coleta do lixo. No ano passado, o cavalo passou a ser usado também para transportar crianças à escola.
Crítica
Os críticos do uso da carroça de tração animal no serviço público apontam que as fezes dos cavalos podem sujar a rua. No entanto, o problema foi resolvido com a utilização de sacos acoplados ao animal e muitas prefeituras já aderiram à prática.
Linot é também presidente da Comissão Nacional para o Desenvolvimento dos Cavalos Territoriais, organização criada para promover a troca de informações entre prefeituras sobre a utilização do animal.
Segundo ele, há cerca de 30 outras cidades interessadas no uso de cavalos para trabalhos públicos e dez delas já estão desenvolvendo projetos.
O ex-prefeito de Curitiba Cássio Taniguchi, atual Secretário do Meio-Ambiente do Distrito Federal, falando ontem no Fórum Visão de Futuro para Porto Alegre, “detonou” a tese que o Paulo Santana defende em sua coluna “Carroças na França” (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1862470.xml&template=3916.dwt&edition=9866§ion=72).
Primeiro Taniguchi, que é reconhecido mundialmente pelas gestões que realizou na Prefeitura de Curitiba dando continuidade e melhorando as iniciativas de Lerner, disse aos participantes do Fórum que carroceiro ou catador não é profissão, temos que ter a coragem de capacitar e profissionalizar realmente estas pessoas que estão à margem da sociedade moderna. Curitiba assim o fez e resolveu o problema, ainda alertou que falsos empresários exploram estas pessoas humildes.
Quanto às carroças na França, Paulo Santana refere-se à reportagem publicada ontem na Zero Hora, porém leia ao final desta mensagem a matéria original que foi publicada pela BBC.
Abaixo o foto do cavalo e carroça que serão utilizadas na França.

A cidade Trouville-sur-Mer, cidade na Normandia tem 5 000 habitantes e o Cavalo é da raça Clydesdale, com peso que varia de 700 a 1000 kg., raça nobre que serve para executar serviços pesados, como também para realizar apresentações, ou simplesmente, para montar. Devido a solidez de seus cascos, ele é utilizado até hoje em tração pesada urbana. É usado nas áreas planas, praças e parques, não em morros e vales como os de Porto Alegre. Certamente bem tratado, não perdem as ferraduras no caminho, como apresenta o video da trajetória do Santana conduzindo uma carroça que o cavalo mal-ferrado perde as ferraduras e é improvisado ferreamento a pregos.
Estes cavalos de raças não podem ser comparados com os cavalos que circulam nas nossas carroças, são alimentados, assistidos e não são alugados para jornada dupla de trabalho, são conduzidos por adultos, fiscalizados pelas ativistas da defesa e bem-estar animal da Europa e órgãos públicos para evitar os maus-tratos. Aqui se observa potrinhos puxando carroças, éguas prenhes e cavalos tombando no asfalto famintos e exaustos.
Discorda-se também que não poderíamos utilizar triciclos na cidade, como apresenta a matéria da Zero Hora de ontem: “Uma experiência que tirou carroças da rua” (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1861448.xml&template=3898.dwt&edition=9863§ion=67).
Além disto, é muito claro como diz a matéria da Zero Hora sobre: “O duelo carroças x carros” (http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1860361.xml&template=3898.dwt&edition=9852§ion=67).
Matéria da BBC sobre: “França adota carroças contra aquecimento global”
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071207_cavalosfranca_df.shtml
Daniela Fernandes
De Paris
Na Normandia, as carroças são usadas na coleta de garrafas
Preocupadas com questões ambientais relacionadas às mudanças climáticas, as prefeituras de cerca de 70 cidades francesas estão substituindo veículos motorizados por carroças puxadas por cavalos para realizar serviços públicos como coleta de lixo, transporte de pessoas e manutenção de jardins.
Para os governos municipais, a utilização de carroças puxadas por cavalos é uma forma de contribuir para lutar contra o aquecimento global e o aumento das taxas de emissão de CO2, considerado o principal gás causador do efeito estufa.
As autoridades apontam que, ao usar as carroças de tração animal, não há consumo de nenhum tipo de energia fóssil ou elétrica. Além disso, o animal não polui o meio-ambiente.
Para tarefas realizadas em curtas distâncias, como recolher sacos plásticos de lixo nas ruas, os funcionários públicos deixam normalmente os motores dos veículos ligados durante a coleta, o que provoca um aumento na emissão de gases poluentes.
Economia
Segundo as autoridades locais, a iniciativa também está sendo adotada por razões econômicas.
Para Olivier Linot, secretário-geral da prefeitura de Trouville-sur-Mer, cidade na Normandia, que utiliza as carroças para recolher garrafas recicláveis em restaurantes, o preço dos cavalos é mais acessível e o tempo de trabalho do animal é superior ao dos carros.
Linot explica que o usado na coleta custou 2,5 mil (R$ 6,5 mil reais), enquanto o carro usado no mesmo serviço custa 20 mil euros (R$ 52 mil).
"Os gastos mensais podem se equilibrar, mas o veículo precisa ser trocado após cinco ou seis anos. Já o cavalo pode trabalhar 15 anos", disse Linot à BBC Brasil.
Para ele, as eleições municipais do próximo ano podem acelerar a prática, já que muitos candidatos devem se inspirar na idéia para apresentar programas ambientais em suas campanhas.
Expansão
Mas não é apenas em cidades pequenas que o uso dos cavalos vem ganhando adeptos. Em ambientes urbanos, como em Lyon, por exemplo, as carroças de tração animal são utilizadas para coletar sacos de lixo parques.
Em Paris, a utilização das carroças também foi adotada. Na capital, as carroças são usadas no Jardim de Vincennes para regar plantas e também esvaziar os lixos do parque.
As polícias municipais de cerca de 25 cidades do país, como Bordeaux, Montpellier e Versalhes, também passaram a utilizar cavalos para realizar funções nas quais eram usados veículos motorizados.
Segundo o Haras Nacional, instituição ligada ao governo francês, mil cavalos já são usados por polícias municipais do país.
Saint-Pierre-sur-Dive, na Normandia, foi a primeira cidade a utilizar o sistema, em 1993, na coleta do lixo. No ano passado, o cavalo passou a ser usado também para transportar crianças à escola.
Crítica
Os críticos do uso da carroça de tração animal no serviço público apontam que as fezes dos cavalos podem sujar a rua. No entanto, o problema foi resolvido com a utilização de sacos acoplados ao animal e muitas prefeituras já aderiram à prática.
Linot é também presidente da Comissão Nacional para o Desenvolvimento dos Cavalos Territoriais, organização criada para promover a troca de informações entre prefeituras sobre a utilização do animal.
Segundo ele, há cerca de 30 outras cidades interessadas no uso de cavalos para trabalhos públicos e dez delas já estão desenvolvendo projetos.
Oficina do "Fórum Uma Visão de Futuro" recomenda o fim da circulação de carroças
Dentre as propostas do grupo da oficina de "Planejamento e Mobilidade Sustentável" do "Fórum Porto Alegre, Uma Visão de Futuro" comandado pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre, uma das recomendações foi a eliminação da circulação de carroças na capital.
Link original para acesso da matéria:
http://www2.camarapoa.rs.gov.br/default.php?reg=6320&p_secao=56&di=2008-05-14
Íntegra da matéria:
Oficinas propõem alternativas para mobilidade urbana
Após os painéis de abertura do fórum Porto Alegre: uma visão de futuro, os participantes do evento reuniram-se, na tarde desta quarta-feira (14/5), em oficinas para discutir e encaminhar sugestões de melhorias para a infra-estrutura da cidade. Os temas tratados nos grupos de trabalho foram Planejamento e Mobilidade Sustentável, Circulação Viária e Transporte Coletivo. A seguir, os principais destaques:
Planejamento e Mobilidade Sustentável
Mais de 60 pessoas participaram da oficina, a fim de discutir quais as providências institucionais, organizacionais, gerenciais e técnicas devem ser tomadas para garantir mais sustentabilidade à mobilidade urbana de Porto Alegre. De acordo com a coordenadora da atividade, Rosana Solano Picoral, professora de Urbanismo da PUCRS, a idéia principal dos debates é a de aproveitar as experiências de diferentes setores da comunidade para encontrar soluções aos problemas de mobilidade. “Faremos um revezamento de idéias e, depois, um agrupamento de posições para encaminhar proposições concretas de mudança”.
Entre as sugestões apresentadas pelo grupo figuram a elaboração de uma campanha que conscientize a comunidade sobre a utilização do transporte público, integração entre todos os modais - inclusive de bicicletas, criação do Dia sem meu carro, incentivo ao uso de transportes alternativos sustentáveis, gerenciamento do tráfego, investimentos em ofertas viárias no subsolo e eliminação das carroças.
Circulação Viária
Na oficina, aproximadamente 40 participantes responderam à pergunta "que opções Porto Alegre tem para melhorar seu sistema de circulação viária e quais as principais ações que precisam ser implementadas para que se tenha melhor qualidade nas próximas décadas?". O coordenador da oficina, Álvaro Gehlen de Leão, professor do curso de Engenharia de Produção da PUCRS, explicou que o grupo deveria analisar o que poderá acontecer com a cidade no futuro e, depois, quais ações priorizariam em um primeiro momento. “É uma oficina de livre-pensar. Os participantes respondem como imaginam que a cidade vai estar daqui a 15 ou 20 anos e como gostariam que estivesse”, acrescentou.
As sugestões foram divididas em quatro grupos: planejamento integrado, gerenciamento de tráfego, qualidade do transporte coletivo, cuidados ambientais, transporte não-motorizado e tópicos adicionais. Entre as medidas apresentadas estão a revitalização do Centro, a construção da Quarta Perimetral, a ampliação do tempo de ciclo das sinaleiras, a adoção do rodízio de veículos, a implantação da linha 2 do metrô e do aerómovel, a priorização de áreas verdes e a educação da população para o trânsito.
Transporte Coletivo
"Que opções Porto Alegre tem para melhorar seu sistema de transporte coletivo e quais as principais ações que precisam ser implementadas para que se tenha melhor qualidade nas próximas décadas?". Cerca de 60 pessoas responderam a este questionamento da oficina que teve a coordenação da professora da Ufrgs, engenheira Maria da Graça. "Pedimos sugestões para melhorar a cidade. Daqui saem pontos como políticas de transporte, com integração não só política, mas institucional e física entre os poderes", ressaltou ela. Os participantes dividiram-se em três grupos de trabalho e compilaram as dezenas de idéias para compartilhar nos debates do evento.
As sugestões deste grupo de trabalho foram divididas em cinco tópicos: política; planejamento; planejamento urbano; oferta e demanda; e operações. Destacam-se a criação de um instituto de planejamento e gestão para o transporte público, integração entre as três esferas governamentais, plano viário, modais alternativos à ampliação do transporte seletivo (lotações). Maria da Graça destacou a convergência de idéias apresentadas com o tema Planejamento e Mobilidade Sustentável.
Ao final dos trabalhos, o coordenador do Fórum, professor João Carlos Brum Torres, disse ter ficado satisfeito com os resultados do evento. "Foi discutida a cidade que deve ser construída por todos nós, a agenda de prioridades e as políticas de longo prazo", disse Brum Torres. Segundo ele, a lição a ser tirada das mudanças realizadas em Curitiba (PR) é a de que "é preciso manter o timão numa direção definida". O coordenador do Fórum observou que se deve evitar a evolução de Porto Alegre de forma descontrolada e com resultados indesejados. "Agradeço a participação de todos."
Na próxima quarta-feira (21/5), o Fórum terá continuidade discutindo o tema Desenvolvimento Econômico. No dia 11 de junho, será debatido o Urbanismo Sustentável; no dia 18 de junho, Dinâmica e Estética Urbana; e no dia 22 de julho, haverá o ato de encerramento do Fórum.
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Taidje Gut (reg. prof. 13614)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
Link original para acesso da matéria:
http://www2.camarapoa.rs.gov.br/default.php?reg=6320&p_secao=56&di=2008-05-14
Íntegra da matéria:
Oficinas propõem alternativas para mobilidade urbana
Após os painéis de abertura do fórum Porto Alegre: uma visão de futuro, os participantes do evento reuniram-se, na tarde desta quarta-feira (14/5), em oficinas para discutir e encaminhar sugestões de melhorias para a infra-estrutura da cidade. Os temas tratados nos grupos de trabalho foram Planejamento e Mobilidade Sustentável, Circulação Viária e Transporte Coletivo. A seguir, os principais destaques:
Planejamento e Mobilidade Sustentável
Mais de 60 pessoas participaram da oficina, a fim de discutir quais as providências institucionais, organizacionais, gerenciais e técnicas devem ser tomadas para garantir mais sustentabilidade à mobilidade urbana de Porto Alegre. De acordo com a coordenadora da atividade, Rosana Solano Picoral, professora de Urbanismo da PUCRS, a idéia principal dos debates é a de aproveitar as experiências de diferentes setores da comunidade para encontrar soluções aos problemas de mobilidade. “Faremos um revezamento de idéias e, depois, um agrupamento de posições para encaminhar proposições concretas de mudança”.
Entre as sugestões apresentadas pelo grupo figuram a elaboração de uma campanha que conscientize a comunidade sobre a utilização do transporte público, integração entre todos os modais - inclusive de bicicletas, criação do Dia sem meu carro, incentivo ao uso de transportes alternativos sustentáveis, gerenciamento do tráfego, investimentos em ofertas viárias no subsolo e eliminação das carroças.
Circulação Viária
Na oficina, aproximadamente 40 participantes responderam à pergunta "que opções Porto Alegre tem para melhorar seu sistema de circulação viária e quais as principais ações que precisam ser implementadas para que se tenha melhor qualidade nas próximas décadas?". O coordenador da oficina, Álvaro Gehlen de Leão, professor do curso de Engenharia de Produção da PUCRS, explicou que o grupo deveria analisar o que poderá acontecer com a cidade no futuro e, depois, quais ações priorizariam em um primeiro momento. “É uma oficina de livre-pensar. Os participantes respondem como imaginam que a cidade vai estar daqui a 15 ou 20 anos e como gostariam que estivesse”, acrescentou.
As sugestões foram divididas em quatro grupos: planejamento integrado, gerenciamento de tráfego, qualidade do transporte coletivo, cuidados ambientais, transporte não-motorizado e tópicos adicionais. Entre as medidas apresentadas estão a revitalização do Centro, a construção da Quarta Perimetral, a ampliação do tempo de ciclo das sinaleiras, a adoção do rodízio de veículos, a implantação da linha 2 do metrô e do aerómovel, a priorização de áreas verdes e a educação da população para o trânsito.
Transporte Coletivo
"Que opções Porto Alegre tem para melhorar seu sistema de transporte coletivo e quais as principais ações que precisam ser implementadas para que se tenha melhor qualidade nas próximas décadas?". Cerca de 60 pessoas responderam a este questionamento da oficina que teve a coordenação da professora da Ufrgs, engenheira Maria da Graça. "Pedimos sugestões para melhorar a cidade. Daqui saem pontos como políticas de transporte, com integração não só política, mas institucional e física entre os poderes", ressaltou ela. Os participantes dividiram-se em três grupos de trabalho e compilaram as dezenas de idéias para compartilhar nos debates do evento.
As sugestões deste grupo de trabalho foram divididas em cinco tópicos: política; planejamento; planejamento urbano; oferta e demanda; e operações. Destacam-se a criação de um instituto de planejamento e gestão para o transporte público, integração entre as três esferas governamentais, plano viário, modais alternativos à ampliação do transporte seletivo (lotações). Maria da Graça destacou a convergência de idéias apresentadas com o tema Planejamento e Mobilidade Sustentável.
Ao final dos trabalhos, o coordenador do Fórum, professor João Carlos Brum Torres, disse ter ficado satisfeito com os resultados do evento. "Foi discutida a cidade que deve ser construída por todos nós, a agenda de prioridades e as políticas de longo prazo", disse Brum Torres. Segundo ele, a lição a ser tirada das mudanças realizadas em Curitiba (PR) é a de que "é preciso manter o timão numa direção definida". O coordenador do Fórum observou que se deve evitar a evolução de Porto Alegre de forma descontrolada e com resultados indesejados. "Agradeço a participação de todos."
Na próxima quarta-feira (21/5), o Fórum terá continuidade discutindo o tema Desenvolvimento Econômico. No dia 11 de junho, será debatido o Urbanismo Sustentável; no dia 18 de junho, Dinâmica e Estética Urbana; e no dia 22 de julho, haverá o ato de encerramento do Fórum.
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Taidje Gut (reg. prof. 13614)
Leonardo Oliveira (reg. prof. 12552)
Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)
O populismo a reboque das carroças"
Secretário de Planejamento de Porto Alegre diz que defesa das carroças tem mesma lógica de esmolas para crianças em sinaleiras.
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=68964&blog=43&coldir=1&topo=3994.dwt
Sob o título "O populismo a reboque das carroças", o secretário do Planejamento de Porto Alegre, José Fortunati, publicou no seu blog uma interessante avaliação do problema das carroças em Porto Alegre. Confira um trecho:
A defesa das carroças por meio do argumento de que se trata de um problema
social evidencia uma visão simplista e reducionista da questão. Porto Alegre
tem hoje mais de 8 mil carroças circulando por sua ruas. Esse fato é
notório. O que poucos sabem é que uma boa parte delas é terceirizada. O
proprietário não é o carroceiro. Isso sem falar que muitas são conduzidas
por crianças, além dos maus-tratos sofridos pelos cavalos.
Defender a circulação das carroças desse modo segue a mesma lógica daqueles
que defendem a esmola dada às crianças nas sinaleiras. Se a intenção é
melhorar a qualidade de vida, poderiam contribuir com as mais de 300
entidades que desenvolvem projetos, reconhecidos internacionalmente, de
defesa da criança e do adolescente. No entanto, é muito mais fácil, para
aliviar a consciência, dar a esmola na esquina, o que acaba enraizando ainda
mais as crianças nas ruas.
O mesmo ocorre com a questão das carroças. Sabemos que os carroceiros são
vitimas de um sistema social que os exclui do processo produtivo normal, mas
isso não pode fazer com que se ignore o problema. É muito cômodo defender a
continuidade das carroças na cidade, mas tenho a convicção de que devemos
avançar para gradativamente retirarmos as carroças do centro da cidade,
especialmente por meio de projetos de geração de renda que aproveitem os
carroceiros em outras atividades.
Infelizmente, os mesmos que defendem da continuidade da carroça não se dão
conta de que essa atividade tem despotencializado a entrega do lixo seletivo
nos galpões de reciclagem, que funcionam como cooperativas de trabalhadores
de baixa renda e que utilizam a coleta do lixo reciclável para a sua
sobrevivência.
Lembro que, em 2001, por meio da ONG Elos, em parceria com a Agrale,
desenvolvemos um projeto inovador para a cidade. Com um custo inicial de R$
12 mil, criou-se protótipo de um veículo dedicado à coleta de lixo
reciclável, batizado de Baby.
Lamentavelmente para Porto Alegre, o poder público não assumiu a idéia.
Entretanto, os três protótipos criados para o Baby vêm sendo utilizados até
hoje no Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto, que é um modelo de
cooperativa, empregando mais de uma centena de mulheres.
A grande questão não é simplesmente terminar com as carroças sem buscar uma
solução para os carroceiros, mas, fechar os olhos para o problema, como se
não tivesse solução é uma postura comodista e com forte cunho populista.
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=68964&blog=43&coldir=1&topo=3994.dwt
Sob o título "O populismo a reboque das carroças", o secretário do Planejamento de Porto Alegre, José Fortunati, publicou no seu blog uma interessante avaliação do problema das carroças em Porto Alegre. Confira um trecho:
A defesa das carroças por meio do argumento de que se trata de um problema
social evidencia uma visão simplista e reducionista da questão. Porto Alegre
tem hoje mais de 8 mil carroças circulando por sua ruas. Esse fato é
notório. O que poucos sabem é que uma boa parte delas é terceirizada. O
proprietário não é o carroceiro. Isso sem falar que muitas são conduzidas
por crianças, além dos maus-tratos sofridos pelos cavalos.
Defender a circulação das carroças desse modo segue a mesma lógica daqueles
que defendem a esmola dada às crianças nas sinaleiras. Se a intenção é
melhorar a qualidade de vida, poderiam contribuir com as mais de 300
entidades que desenvolvem projetos, reconhecidos internacionalmente, de
defesa da criança e do adolescente. No entanto, é muito mais fácil, para
aliviar a consciência, dar a esmola na esquina, o que acaba enraizando ainda
mais as crianças nas ruas.
O mesmo ocorre com a questão das carroças. Sabemos que os carroceiros são
vitimas de um sistema social que os exclui do processo produtivo normal, mas
isso não pode fazer com que se ignore o problema. É muito cômodo defender a
continuidade das carroças na cidade, mas tenho a convicção de que devemos
avançar para gradativamente retirarmos as carroças do centro da cidade,
especialmente por meio de projetos de geração de renda que aproveitem os
carroceiros em outras atividades.
Infelizmente, os mesmos que defendem da continuidade da carroça não se dão
conta de que essa atividade tem despotencializado a entrega do lixo seletivo
nos galpões de reciclagem, que funcionam como cooperativas de trabalhadores
de baixa renda e que utilizam a coleta do lixo reciclável para a sua
sobrevivência.
Lembro que, em 2001, por meio da ONG Elos, em parceria com a Agrale,
desenvolvemos um projeto inovador para a cidade. Com um custo inicial de R$
12 mil, criou-se protótipo de um veículo dedicado à coleta de lixo
reciclável, batizado de Baby.
Lamentavelmente para Porto Alegre, o poder público não assumiu a idéia.
Entretanto, os três protótipos criados para o Baby vêm sendo utilizados até
hoje no Centro de Educação Ambiental da Vila Pinto, que é um modelo de
cooperativa, empregando mais de uma centena de mulheres.
A grande questão não é simplesmente terminar com as carroças sem buscar uma
solução para os carroceiros, mas, fechar os olhos para o problema, como se
não tivesse solução é uma postura comodista e com forte cunho populista.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Primeiros resultados da avaliação do Capacita PoA - Básico
Nas últimas semanas preparamos e enviamos uma nova avaliação do CapacitaPoA – Básico (Curso Básico de Elaboração de Projetos e Captação de Recursos).
O curso, oferecido pela Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Governança Solidária Local, e pela Unesco, em parceria com a Ulbra e a AED, aconteceu entre agosto de 2006 e junho de 2007. Ao todo, foram oferecidas 19 turmas, das quais participaram mais de 450 pessoas.
Nas primeiras turmas de 2006 (da 1 à 5), tive o prazer de compartilhar as aulas com Paulo Araújo, então agente de governança contratado pela Unesco e especialista em gestão de projetos. Nas demais turmas, com a volta do Paulo à sua terra, Natal, o curso foi todo ministrado por mim.
Foram ainda oferecidas 2 turmas do curso de aprofundamento, que também será avaliado em breve.
Divulgo agora os primeiros resultados da avaliação, obtidos por meio do preenchimento de um formulário individual, enviado para 302 pessoas – aquelas que colocaram um endereço eletrônico válido em suas fichas de inscrição.
Infelizmente nem todos os formulários chegaram aos seus destinatários; 71 voltaram. Destes 71:
. 04 conseguimos saber que mudaram e-mail. Mandamos então a avaliação para os novos endereços;
. 08 endereços tinham erros de digitação que foram corrigidos e os formulários reenviados;
. 13 indicaram na ficha um segundo e-mail que utilizamos para reenviar;
. 01 soube por um colega da avaliação, me avisou por email que não tinha recebido e enviamos em seguida; e
. 45 não receberam, porque os endereços estavam errados e desconhecemos seus endereços corretos.
Concluindo, até onde conseguimos verificar, 257 formulários chegaram aos seus destinatários.
Sabemos que muitas dos participantes do curso não têm muita facilidade em ter acesso à Internet e que, portanto, checam sua correspondência eletrônica de tempos em tempos. Por isso, conto com a chegada de muitos formulários ainda. Mas até ontem, dia 8 de maio, recebemos 76 respostas. E é a consolidação destes formulários que publico aqui.
Aproveito a oportunidade para agradecer a prontidão e disponibilidade com que os formulários foram preenchidos e as muitas mensagens carinhosas que recebi sobre o curso e sobre a avaliação, por email ou nos próprios formulários. Vou procurar responder a todas aos poucos, ok, pessoal?
Por fim, quero dizer que espero que estes resultados sejam úteis, não apenas para aperfeiçoarmos os cursos, mas também para estimular esta Rede – que se formou em conseqüência do curso e vem se consolidando – a buscar e construir novas oportunidades como a oferecida pela Prefeitura.
Bem, chega de trololó... Quem quiser conhecer os resultados, basta clicar aqui. Comentários serão mais que bem-vindos!
Um abração para todos e, espero, até breve!
Cláudia
O curso, oferecido pela Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal de Governança Solidária Local, e pela Unesco, em parceria com a Ulbra e a AED, aconteceu entre agosto de 2006 e junho de 2007. Ao todo, foram oferecidas 19 turmas, das quais participaram mais de 450 pessoas.
Nas primeiras turmas de 2006 (da 1 à 5), tive o prazer de compartilhar as aulas com Paulo Araújo, então agente de governança contratado pela Unesco e especialista em gestão de projetos. Nas demais turmas, com a volta do Paulo à sua terra, Natal, o curso foi todo ministrado por mim.
Foram ainda oferecidas 2 turmas do curso de aprofundamento, que também será avaliado em breve.
Divulgo agora os primeiros resultados da avaliação, obtidos por meio do preenchimento de um formulário individual, enviado para 302 pessoas – aquelas que colocaram um endereço eletrônico válido em suas fichas de inscrição.
Infelizmente nem todos os formulários chegaram aos seus destinatários; 71 voltaram. Destes 71:
. 04 conseguimos saber que mudaram e-mail. Mandamos então a avaliação para os novos endereços;
. 08 endereços tinham erros de digitação que foram corrigidos e os formulários reenviados;
. 13 indicaram na ficha um segundo e-mail que utilizamos para reenviar;
. 01 soube por um colega da avaliação, me avisou por email que não tinha recebido e enviamos em seguida; e
. 45 não receberam, porque os endereços estavam errados e desconhecemos seus endereços corretos.
Concluindo, até onde conseguimos verificar, 257 formulários chegaram aos seus destinatários.
Sabemos que muitas dos participantes do curso não têm muita facilidade em ter acesso à Internet e que, portanto, checam sua correspondência eletrônica de tempos em tempos. Por isso, conto com a chegada de muitos formulários ainda. Mas até ontem, dia 8 de maio, recebemos 76 respostas. E é a consolidação destes formulários que publico aqui.
Aproveito a oportunidade para agradecer a prontidão e disponibilidade com que os formulários foram preenchidos e as muitas mensagens carinhosas que recebi sobre o curso e sobre a avaliação, por email ou nos próprios formulários. Vou procurar responder a todas aos poucos, ok, pessoal?
Por fim, quero dizer que espero que estes resultados sejam úteis, não apenas para aperfeiçoarmos os cursos, mas também para estimular esta Rede – que se formou em conseqüência do curso e vem se consolidando – a buscar e construir novas oportunidades como a oferecida pela Prefeitura.
Bem, chega de trololó... Quem quiser conhecer os resultados, basta clicar aqui. Comentários serão mais que bem-vindos!
Um abração para todos e, espero, até breve!
Cláudia
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