A filantropia empresarial, marcada por ações pontuais para apoiar projetos ou entidades assistenciais, começa a dar espaço para programas mais estruturados de responsabilidade social.
Nas grandes empresas, departamentos já atuam especificamente para prospectar e desenvolver projetos conectados com os negócios e alinhados com as demandas da sociedade. Nas pequenas e médias, essa visão também começa a se tornar uma realidade, muitas vezes impulsionada pelos exemplos de sucesso das grandes corporações. "Há um amadurecimento entre as empresas brasileiras em relação à responsabilidade social. E esse é um caminho sem volta", afirma a gerente de assuntos corporativos da Souza Cruz, Simone Veltri.
No ano passado, a companhia investiu R$ 190 milhões em ações de responsabilidade social corporativa. São cerca de 30 projetos, divididos entre as áreas de educação, meio ambiente e desenvolvimento social. A empresa participa da 2ª Mostra RS - Responsabilidade Social, que acontece até o próximo sábado, no Praia de Belas Shopping. O evento reúne instituições ligadas à esse tema, órgãos governamentais, ONGs e entidades empresariais.
A responsabilidade social prevê a realização de ações estruturais e sistemáticas, alinhadas com o negócio da empresa. Para Simone, será cada vez mais uma tendência irreversível a adesão a iniciativas que gerem valor na relação das empresas com as comunidades nas quais estão inseridas. "Já foi o tempo em que as empresas achavam que podiam tirar tudo do ambiente sem dar nada em troca", observa. Para ela, sensibilizar as lideranças é ponto-chave para a implementação de projetos de sucesso.
Entre as iniciativas realizadas atualmente pela Souza Cruz está o Responsabilidade Social Aqui Tem, O futuro é agora e Educar. Atuar no segmento fumageiro exige alguns cuidados com a comunicação, tanto na publicidade como em projetos institucionais. "Comercializamos um produto lícito e que passa por todos os critérios de qualidade, mas sabemos que existe um risco associado", diz. Por isso, explica, a empresa opta por se comunicar com adultos - acima de 18 anos.
Fonte: Jornal do Comércio - por Patricia Knebel - 14/9/2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
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